Recebi no meu e-mail a informação de que haveria bolsas de participação na conferência Open Repositories 2022. Muitos eventos internacionais mantém bolsas para aumentar a diversidade. A inscrição foi simples: preencher um formulário em inglês (obrigado google tradutor) com perguntas de como o OR2022 iria ajudar no seu desenvolvimento profissional e como eu poderia compartilhar o conteúdo do evento. Recebi no meio de março um e-mail do comitê organizador de que fui um dos selecionados. \o/
#PartiuDenver
Denver é uma cidade bem organizada. Mas fiquei encantando mesmo pelo campus Auraria, que hospeda 3 universidades: University of Colorado Denver (CU Denver), Community College of Denver (CCD) e Metropolitan State University of Denver (MSU Denver).
O evento foi hospedado pela University of Colorado Denver.
#OpenRepos2022
O Open Repositories é o evento mais importante da área de repositorios no mundo. Neste ano, por conta da pandemia, não estava muito cheio, mas teve representantes de muitos países:
O predio foi o Student Commons Building. Eu adorei o conceito de um prédio com equipamentos comuns para os cursos, como os auditórios grandes e médios:
Não consigo descrever a complexidade de palestras e seus conteúdos, mas vocês podem acessar o repositório oficial do Open Repositories no Zenodo: https://zenodo.org/communities/openrepos. E a tag oficial do evento no twitter: #OpenRepos2022.
Minhas impressões: É muito, mas muito legal mesmo estar em um lugar onde estão as pessoas que acompanhamos por e-mail nas listas de discussões sobre os softwares de repositórios. São as pessoas que fizeram os repositórios, os softwares ou as políticas que nos baseamos. O impacto inicial foi grande, consigo agora ver rostos nos e-mails. Consegui conversar com alguns deles, mas bem pouco, devido a limitação do idioma.
Para mim a melhor palestra foi a palestra de encerramento, do Kyle K. Courtney. Foi uma palestra de como os repositórios podem interpretar a lei de direitos autorais. Era focado no contexto dos Estados Unidos, mas para mim valeu, para que eu possa comparar com o nosso contexto e ver como a lei dos Estados Unidos protege mais as bibliotecas do que a brasileira.
O próximo será em Stellenbosch na Africa do Sul em 2023. Acompanhem as bolsas, quem sabe você não possa ir no #OpenRepos2023
my cartoon for yesterday’s @guardian review
Todo computador oferece uma configuração para apagar a tela e entrar em suspensão após algum tempo de inatividade. Isso é útil para não desperdiçar energia, algo ainda mais importante em notebooks.
Ocorre que às vezes você quer que a tela fique ligada e o computador, ativo. Sim, dá para entrar nas configurações e alterar o comportamento padrão do sistema, mas não seria melhor se houvesse um botão que, ao ser tocado, mantivesse o computador ligado?
Esse botão existe! Cada sistema tem suas próprias versões. Abaixo, não cobrirei todas, só as mais populares/eficientes para Windows, Linux e macOS.
A Microsoft oferece algumas ferramentas extras para o Windows, de código aberto, chamadas PowerToys. Entre elas, há o Awake, que mantém o sistema ligadão a critério do usuário.
O primeiro passo é baixar e instalar a última versão dos PowerToys. Isso é feito na página de “releases” (lançamentos) do projeto no GitHub. Veja qual é a mais recente e baixe o instalador de acordo com o seu processador — muito provavelmente, PowerToysSetup-XXXX-x64.exe
, onde XXXX é a versão dos PowerToys.
(Ou, mais fácil, baixe pela Loja do Windows — dica do Marcellus Andrade nos comentários.)
Depois de instalado, abra as configurações dos PowerToys e ative o módulo/recurso Awake. O ícone de uma xícara aparecerá na bandeja do sistema (perto do relógio), e dali você consegue alterar o estado: manter o computador ligado e voltar ao comportamento padrão do sistema.
Caso precise de referências visuais e/ou um passo a passo, o How-To Geek tem (em inglês).
No Linux, uma boa pedida é o Caffeine. Existe a chance deste aplicativo já estar no repositório padrão do gerenciador de pacotes da sua distribuição; se não, o site do projeto mostra o caminho. Para sistemas baseados no Debian, que usam o apt
, basta cadastrar o PPA e depois instalá-lo. Assim:
sudo add-apt-repository ppa:caffeine-developers/ppa sudo apt update && sudo apt install caffeine
Se preferir uma extensão do Gnome, tente a Caffeine (mesmo nome, outro desenvolvedor) ou a Espresso.
O sistema da Apple é bem servido de aplicativos do tipo e eles funcionam de modo bem direto, sem firulas.
Tem o Caffeinated (R$ 22,90) e o Amphetamine (gratuito), ambos com opções avançadas, como vincular a ativação ao uso de determinados aplicativos.
Uma coisa legal é que, dependendo da sua intimidade com o Terminal, não é preciso instalar qualquer aplicativo para ter esse recurso no macOS. Isso porque ele já traz um de linha de comando pré-instalado, o caffeinate
.
Basta abrir o Terminal e digitar o comando caffeinate -d
para manter o computador e a tela ligados indefinidamente ou até você interromper o processo, com um Control + C.
Existem outros parâmetros úteis, como o -t
, para definir o tempo (em segundos) em que o computador deve ficar acordado, e o -w
, que permite vincular o caffeinate a um processo/aplicativo aberto (o chato é descobrir o PID do processo/aplicativo).
Se eu quiser deixar a tela ligada durante uma hora, para uma apresentação/palestra, por exemplo, basta rodar o comando caffeinate -d -t 3600
.
Não pode instalar aplicativos no seu computador? Talvez ele seja da firma, sem esse privilégio. Sem problemas! O site NoSleep abre um vídeo oculto para manter a tela ligada gastando o mínimo possível de energia.
(Dica dada na newsletter de links do Manual e relembrada pela leitora Bruna Rasmussen, que também repercutiu o NoSleep na Atalho.)